A Polícia Civil deflagrou na manhã de segunda-feira, 18, a “Operação
Hígia”, que apura crimes de associação criminosa, fraude a licitações,
peculato, concussão, corrupção ativa e passiva, falsidade documental e
lavagem de dinheiro, envolvendo servidores públicos e empresários dos
municípios de Pato Branco, Clevelândia e Saudade do Iguaçu e ainda um
vereador de Pato Branco.
Foram cumpridos pela Polícia Civil do
Paraná e Santa Catarina, com o apoio de peritos da Polícia Científica do
Estado do Paraná, auditores fiscais do Ministério Público e fiscais do
Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná, 67 mandados
judiciais, sendo 9 de prisão temporária, 4 de afastamento temporário das
funções públicas e 54 de busca e apreensão domiciliar e/ou empresarial.
Os
respectivos mandados foram cumpridos nos municípios de Pato Branco,
Clevelândia, Saudade do Iguaçu, Francisco Beltrão, Curitiba no Paraná e
Joinville, em Santa Catarina.
Foram presos temporariamente 3
secretários municipais, 1 vereador, 1 servidor público municipal, 1
servidora pública estadual e 3 empresários de Pato Branco. Também foram
afastados preventivamente de suas funções públicas 3 servidores públicos
municipais e 1 secretário municipal do município de Pato Branco. Ainda
foram conduzidos à delegacia de polícia 19 pessoas para serem ouvidas ou
interrogadas a respeito dos fatos. A investigação teve iniciou no
mês de maio e desde então tramita em segredo de justiça decretado pelo
Poder Judiciário de Pato Branco.
Em meio às investigações, de modo
fortuito, foram coletados elementos de prova que indicam a suposta
prática de crimes de corrupção ativa e passiva, falsidade documental e
falso testemunho, por parte do vereador preso nesta segunda.
O
nome da operação reporta-se à mitologia grega, Hígia é a deusa da saúde,
limpeza e sanidade, relacionando-se à Secretaria de Saúde de Pato
Branco onde a investigação teve início.
As diligências tiveram a
participação de aproximadamente 180 policiais civis e 50 viaturas do
Estado do Paraná e ainda do Estado de Santa Catarina, além de 2 peritos
da Polícia Científica do Estado do Paraná, 2 auditores fiscais do
Ministério Público e 7 fiscais do Conselho Regional de Farmácia do
Estado do Paraná.
Durante a operação, um servidor público do
município de Pato Branco foi preso em flagrante por posse de arma de
fogo e munições de uso restrito.
Como resultado da operação foram apreendidos:
– 19 armas de fogo, entre elas um fuzil calibre 7,62, de uso restrito;
– 758 munições de calibres diversos;
– milhares de documentos;
– dezenas de computadores e mídias;
– R$ 160.299,00; e
– U$ 2.231,00.
– 19 armas de fogo, entre elas um fuzil calibre 7,62, de uso restrito;
– 758 munições de calibres diversos;
– milhares de documentos;
– dezenas de computadores e mídias;
– R$ 160.299,00; e
– U$ 2.231,00.
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