Redes sociais

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Dinheiro, armas, munições e documentos foram apreendidos durante Operação Polícia Civil

A Polícia Civil deflagrou na manhã de segunda-feira, 18, a “Operação Hígia”, que apura crimes de associação criminosa, fraude a licitações, peculato, concussão, corrupção ativa e passiva, falsidade documental e lavagem de dinheiro, envolvendo servidores públicos e empresários dos municípios de Pato Branco, Clevelândia e Saudade do Iguaçu e ainda um vereador de Pato Branco.


 
Foram cumpridos pela Polícia Civil do Paraná e Santa Catarina, com o apoio de peritos da Polícia Científica do Estado do Paraná, auditores fiscais do Ministério Público e fiscais do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná, 67 mandados judiciais, sendo 9 de prisão temporária, 4 de afastamento temporário das funções públicas e 54 de busca e apreensão domiciliar e/ou empresarial.

Os respectivos mandados foram cumpridos nos municípios de Pato Branco, Clevelândia, Saudade do Iguaçu, Francisco Beltrão, Curitiba no Paraná e Joinville, em Santa Catarina.
Foram presos temporariamente 3 secretários municipais, 1 vereador, 1 servidor público municipal, 1 servidora pública estadual e 3 empresários de Pato Branco. Também foram afastados preventivamente de suas funções públicas 3 servidores públicos municipais e 1 secretário municipal do município de Pato Branco. Ainda foram conduzidos à delegacia de polícia 19 pessoas para serem ouvidas ou interrogadas a respeito dos fatos. A investigação teve iniciou no mês de maio e desde então tramita em segredo de justiça decretado pelo Poder Judiciário de Pato Branco.

Em meio às investigações, de modo fortuito, foram coletados elementos de prova que indicam a suposta prática de crimes de corrupção ativa e passiva, falsidade documental e falso testemunho, por parte do vereador preso nesta segunda.

O nome da operação reporta-se à mitologia grega, Hígia é a deusa da saúde, limpeza e sanidade, relacionando-se à Secretaria de Saúde de Pato Branco onde a investigação teve início.
As diligências tiveram a participação de aproximadamente 180 policiais civis e 50 viaturas do Estado do Paraná e ainda do Estado de Santa Catarina, além de 2 peritos da Polícia Científica do Estado do Paraná, 2 auditores fiscais do Ministério Público e 7 fiscais do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná.
Durante a operação, um servidor público do município de Pato Branco foi preso em flagrante por posse de arma de fogo e munições de uso restrito.

Como resultado da operação foram apreendidos:
– 19 armas de fogo, entre elas um fuzil calibre 7,62, de uso restrito;
– 758 munições de calibres diversos;
– milhares de documentos;
– dezenas de computadores e mídias;
– R$ 160.299,00; e
– U$ 2.231,00.

Fronteira On Line

Nenhum comentário:

Postar um comentário